Judicialização é novo elemento na criminalização das lutas urbanas, avaliam movimentos
Mecanismos da violência policial e judiciária contra organizações sociais e moradores das periferias urbanas após junho de 2013.
O evento ocorreu no dia 24/09/2014, na sede da Fundação Rosa Luxemburgo em São Paulo (SP).
O debate contou com a presença de:
– Débora Maria da Silva das Mães de Maio,
– Josué Rocha do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST),
– Mariana Toledo do Movimento Passe Livre (MPL) e
– Renan Quinalha, advogado da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo.
– Mediação de Claudia Belfort, do canal de informações Ponte, que apoiou o evento, www.ponte.org.
As mobilizações massivas nas cidades, a partir de junho de 2013, suscitaram uma série de reações do aparato repressivo do Estado. A violência desmedida da ação policial, chanceladas com medidas do Judiciário, elevou as ocorrências de punições a militantes no último período.
Além disso, é histórica a repressão a cidadãos que moram em periferias e favelas, principalmente pertencentes à população negra, criminalização que permanece invisibilizada, embora seja ostensiva e apresente números alarmantes.
O debate pretendeu discutir como a criminalização afeta, de forma distinta, tanto lutas sociais quanto cidadãos da periferia, além de refletir sobre resistências possíveis a estes mecanismos.