Existir, a que será que se destina?

Para fechar o ciclo das videoaulas, Isabel Loureiro fala sobre temas fundamentais na obra de Rosa Luxemburgo: a análise de produção capitalista e da luta de classes
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Um  tecido artesanal feito com dois fios de cores diferentes: um azul e outro vermelho, que se misturam e que, por ser produzido manualmente, não é homogêneo,  o que altera o predomínio entre estes dois tons. Esta metáfora é usada por Isabel Loureiro  no episódio que encerra o ciclo de videoaulas para se referir ao pensamento da revolucionária polonesa.
Estes fios coloridos representam a análise histórica da produção capitalista (fio azul, que predomina nas épocas de calmaria, onde as massas se deixam explorar sem grandes embates) e da luta de classes (fio vermelho, momento de grandes mobilizações, onde as contradições são abertas e declaradas, momento vivido atualmente no mundo e no Brasil em particular). Em O capitalismo e a insegurança da existência, estas duas linhas de pensamento presentes na obra de Rosa Luxemburgo são apresentadas por Bel Loureiro.

A websérie é fruto da parceria com o LabExperimental e produziu quatro episódios, que estão disponíveis no canal do Youtube da Fundação. Abaixo é possível conferir os temas das outras três videaulas.

VIDEOAULA 3

Nesta semana, o tema da videoaula é feminismo e a relação que a obra de Rosa Luxemburgo possui com a luta emancipatória das mulheres
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Em 18 de fevereiro de 1916, quando Rosa Luxemburgo era libertada da prisão, mil mulheres esperavam por ela do lado de fora, o que causou surpresa na revolucionária polonesa que não fazia ideia da importância de sua figura para as mulheres alemãs. «Gostaria de uivar de vergonha e só me consolo em pensar que sou senão o mastro em que elas penduraram a bandeira do seu entusiasmo comum pela luta», escreve Rosa sobre este dia. Luta essa que era pela causa socialista e não feminista.
No terceiro episódio das videoaulas, Isabel Loureiro discorre sobre as contribuições e inspirações de Rosa Luxemburgo para o feminismo, ao mesmo tempo que aponta as limitações do seu pensamento sobre a figura da mulher trabalhadora.

A websérie é fruto da parceria com o LabExperimental e somatiza quatro episódios, que estão disponíveis no canal do Youtube da Fundação sempre às segundas-feiras. Na próxima semana, o último video da série.
Aula 4: A insegurança da existência – 28 de maio
VIDEOAULA 2
Neste episódio, Isabel Loureiro fala sobre o livro A acumulação do capital, onde Rosa Luxemburgo coloca o capitalismo como um sistema mundial
Resultado das aulas de Rosa Luxemburgo como professora de economia política na Escola do Partido, A acumulação do capital é um livro onde a revolucionária polonesa compreende o papel das colônias no desenvolvimento do capitalismo como um sistema mundial. É sobre as ideias que Rosa coloca nesta publicação que Isabel Loureiro discorre no segundo episódio da série de videoaulas A atualidade do pensamento de Rosa Luxemburgo.


VIDEOAULA 1
Isabel Loureiro fala sobre a atualidade do pensamento da revolucionária polonesa

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«Para ela, a transformação da sociedade, a transformação radical e estrutural, ou seja a revolução socialista, só podia ser bem sucedida com  a participação ativa das amplas massas populares». Assim, a professora Isabel Loureiro se refere à Rosa Luxemburgo no primeiro episódio da websérie que se discute a atualidade do pensamento de uma mulher emancipada, corajosa e ativa que, ainda hoje, segue inspirando as lutas sociais. Neste sentido, Isabel afirma que a esquerda brasileira não soube o que fazer com a potência das manifestações de junho de 2013.
Este é um dos assuntos abordados na videoaula 1, que apresenta um panorama geral sobre os fios que conduzem o pensamento de Rosa.

 
 

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